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\"Procurara antigamente pelo seu caminho entre flores mortas, de folhas caducas em pleno verão. sombras ocas. e vazias. sabia que deveria ter juntado mil pedras ao longo do seu caminho. agora já era tarde. a bola de cristal sempre anunciara o seu juízo final, mas nunca o seu caminho. pisava de novo as suas pegadas. repetidas. repetidas. como ecos. em becos escuros. fazia do diabo a sua cara metade. do inferno o seu recreio. compactuava com ele olhos nos olhos. o espelho emoldurava a sua silhueta de terror. pedia aos dias para passarem mais rápido, aos passos lentos que fora da sua jaula, corressem fogazmente para o levarem. sabia que esse dia estava próximo, como as nuvens que inchavam no ceu negro. corvos nas àrvores sem fruto, pernoitavam à espera que o seu corpo se transforma-se em caixão. onde mais tarde seria vandalizado pela sua alma. secreta. e impura. os defeitos, fardos, esculpiam gárgolas negras. comparava leis de lutero com lei da selva, sem nexo. escondido nas masmorras desse inferno camuflado de chão vermelho, gritava aos Deuses.da já eram meras alucinações. patenteava a sua culpa perante a sua situação. estar à hora \"H\" na hora errada. cada vez mais a corda traiçoeira o enforcava.sentia um nó na garganta. fechara os olhos na escuridão. (...)\", excerto de \"Entre Deus, diabo e algo por inventar\" por André Luis - Obrigada pelas tuas palavras que lhe deram historia e alma :)
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