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Despidas, mas sempre belas!
No ciclo do tempo, é sempre chegado, um novo tempo
De, em terno silêncio, se cumprirem as promessas outonais
Das, árvores voam folhas, asas de pássaro,em movimento
Doces, amarelecidas, repousam inertes no restolho dos trigais
Troncos e galhos semi-desnudos, mostram segredos, recantos
Entrelaçando-se em abraços apertados, plenos de lírica doçura
Encerram os mistérios, de conversas, de sorrisos e de prantos
Furam as imagens da paisagem, de alma exposta com ternura
Surgem no horizonte do olhar...Despidas, mas sempre belas!
São telas salpicadas, aguarelas perfeitas...o sonho e a poesia...
No ventre de casca feito, escondem a vida, metamorfoseada
Surgem ao mundo, prenhes de esperança, nobres e singelas
Adormecem com o sol poente, na névoa fina da melancolia
Para, acordarem , renascidas na claridade da terra exaltada!...
Poema de minha autoria, direitos reservados.
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